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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O horripilante pulga devoradora de língua



Só de olhar para foto, sinto meu estômago revirar e minha pele se contorcer. O nome desse monstrinho é pulga-do-mar (Cymothoa exigua). O parasita, um crustáceo isópode, se acomoda na base da língua do peixe Luciano (Lutjanus guttatus), devorando-a inteira e literalmente tomando seu lugar. (Agora você imagina ter um troço nojento desses, com cabeça, garras e tudo como língua e esse é o roteiro do mais assustador filme de terror da história). Não sei por que a natureza foi tão cruel com Luciano. A pulga entra na boca do peixe através de suas brânquias. Então, começa a extrair seu sangue cortando a língua do animal através de seus três pares de pernas com garras fronteiras.

Conforme o parasita cresce, menos sangue chega até a língua do peixe até que, eventualmente, o órgão atrofia. Em seguida, a pulga substitui a língua do peixe, anexando o seu próprio corpo aos músculos do topo da língua (em muitos casos, 90% da língua do peixe deixam de existir, com o crustáceo em seu lugar). O peixe é capaz de utilizar o parasita como uma língua normal (exceto pelo fato de que é tudo, menos normal). Estudos mostram que não há indicação de redução do poder de alimentação ou de respiração no animal. Esse é o primeiro caso conhecido (em animais) de substituição funcional de uma estrutura do hospedeiro por um parasita. Exceto virar sua língua, aparentemente a pulga-do-mar não causa qualquer outro dano ao peixe hospedeiro. Também, pudera… O parasita faz parte da família Cymothoidae. Várias espécies desta família também são isópodes parasitas, que provavelmente não causam altas taxas de mortalidade nas centenas de peixes marinhos e de água doce que parasitam.


[DesertMuseum, ScienceBlogs, ubermore, Abril]

Fonte

Luminária usa fonte incomum de energia: a gravidade


Quando se pensa em luz onde não há energia elétrica, uma das imagens que vem à mente de quem já passou por isto é um lampião de querosene. Para muita gente na África e Índia, esta ainda é uma realidade – luz fraca, funcionando com um combustível bastante poluente. Além disso, segundo o Banco Mundial, os usuários deste tipo de luz inalam o equivalente a dois maços de cigarro por dia, além de sofrer de infecções e cataratas. Sem falar no perigo real de queimaduras. Uma possível solução seria a adoção de painéis solares; só que os painéis só produzem energia durante o dia, obrigando o uso de baterias para acumular esta energia durante a produção, para o consumo à noite. Além disso, painel solar e baterias são caros, colocando esta solução além do alcance de muita gente.

Pensando nisto, os projetistas britânicos Martin Riddiford e Jim Reeves inventaram uma lâmpada bastante engenhosa, que funciona da mesma forma que os antigos relógios de parede: um peso que movimenta o mecanismo pela ação da gravidade. A GravityLight é a lâmpada criada pela dupla, e funciona com um peso que se movimenta um dínamo. Não tem baterias para serem descartadas ou substituídas; ele precisa apenas que alguém levante o peso de cerca de 9 kg a cada meia hora. Além de acender uma lâmpada, a GravityLight tem terminais à mão, podendo ser utilizada, por exemplo, para recarregar um celular. A um custo provável inferior a US$ 10,00 (cerca de R$ 20,00), a GravityLight se pagaria em três meses de economia de querosene.

Os próximos planos da dupla envolvem a construção e distribuição na Índia e África de 1.000 destas lâmpadas, e uma pesquisa para ver se as mesmas atendem bem as necessidades dos usuários. Com os dados desta pesquisa, eles pretendem criar uma versão mais eficiente. A nova versão da lâmpada seria distribuída por ONGs e parceiros. O objetivo é fazer com que o custo de produção seja inferior a US$ 5,00. Para custear a produção da lâmpada, a dupla quer investir no “financiamento coletivo”, uma campanha de financiamento no Indiegogo que terminaria dia 15 de janeiro de 2013. O objetivo inicial de obter US$ 55.000 (cerca de R$ 110.000,00) para a manufatura das primeiras 1.000 unidades já foi suplantado, mas a campanha continuou. [PopSci / hypescience ]

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

8 tecnologias inventadas para a guerra que fazem parte do nosso cotidiano

Apesar de causar mortes e destruição, as guerras também servem como incentivo para o desenvolvimento de tecnologias diversas
1. Forno de micro-ondas

Quem costuma esquentar achocolatado ou pão com queijo no micro-ondas pode não imaginar, mas está usando um legítimo produto que surgiu graças à engenharia militar. Durante o início da Guerra Fria, em 1945, o engenheiro americano Percy Spencer trabalhava com a tecnologia de radares, mais precisamente na construção de peças capazes de gerar ondas eletromagnéticas (magnetrons). Durante as muitas horas dedicadas ao serviço, Spencer percebeu que uma barra de chocolates em seu bolso havia derretido.
Não demorou muito para que engenheiro chegasse à conclusão de que o doce havia sido aquecido pelas micro-ondas. Depois disso, as pesquisas prosseguiram e a pipoca foi o primeiro alimento a ser preparado no mundo com a nova técnica.

2. GPS 

Quem já acionou o GPS de um smartphone ou do próprio carro na hora de encontrar um endereço também contou com uma tecnologia que deriva de projetos criados com fins militares e para o uso em guerras. A implementação do GPS é baseada, parcialmente, em sistemas de navegação via rádio, como o LORAN ou o Decca Navigator, que foi usado na Segunda Guerra Mundial.
Antes restrito aos militares, o GPS está agora disponível no bolso de muitos civis. Porém, como o sistema é de criação do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e atende tanto a militares quanto a civis, a prioridade no uso do GPS é sempre das forças armadas daquele país. Por isso, outras nações têm trabalhado no desenvolvimento de um projeto equivalente ao do GPS, com mais precisão e, é claro, transparência de uso.

3. Câmeras digitais 

Desde o fim da década de 50 que governos do mundo todo têm enviado satélites espiões para a órbita terrestre. Sempre equipados com câmeras potentes e capazes de capturar imagens de territórios inimigos, esses equipamentos observam não apenas a posição de suas tropas, mas também o desenvolvimento industrial de determinada região.
O problema é que, décadas atrás, a única forma de ter acesso a essas imagens era por meio do filme fotográfico liberado pelo satélite periodicamente na atmosfera terrestre.
O processo de recuperação do filme era bastante trabalhoso e, muitas vezes, resultava na perda das imagens. Em 1976, a NASA colocou um fim nesse transtorno e lançou o satélite KH-1 “Kennan”, equipado com uma câmera óptico-elétrica capaz de transmitir as imagens em formatos digitais. Os fundamentos dessa tecnologia estão presentes até hoje nas câmeras digitais usadas por civis do mundo todo.

4. Controle de tráfego aéreo 

 Durantes os primeiros dias de voo, os pilotos ficavam completamente isolados do ambiente terrestre assim que decolavam. A única forma de comunicação com pessoas no solo era por meio de gestos com bandeiras ou luzes. Porém, isso mudou com a ajuda do Exército Americano, que instalou o primeiro rádio de comunicação em duas vias em um avião durante a Primeira Guerra Mundial. O desenvolvimento da nova solução começou em 1915, em San Diego, e por volta de 1916 os técnicos conseguiram enviar uma mensagem via telégrafo sem fio para alguém que estivesse a 225 quilômetros de distância. Em 1917, outro marco: pela primeira vez a voz humana foi transmitida por um rádio instalado em um avião para um operador no solo. Hoje, é impossível imaginar o mundo sem esse tipo de tecnologia.

5. Produção em massa de antibióticos 

Apesar de não ter sido inventada durante a Segunda Guerra Mundial, foi durante esse trágico evento histórico que a penicilina passou a ser produzida em massa pela primeira vez, com o objetivo de tratar milhões de pessoas de doenças como a sífilis e a gonorreia, que faziam vítimas em batalhões do mundo todo durante milhares de anos.
Além de usarmos a penicilina até hoje para o tratamento de diversos males, ela também abriu as portas para outros medicamentos que se tornaram essenciais para os soldados. Remédios para malária, por exemplo, foram indispensáveis para a presença de combatentes norte-americanos no Pacífico Sul.
Outros avanços médicos que ganharam mais força durante a Segunda Guerra incluem a transfusão de sangue e a medicina aeroespacial, que possibilitou aos pilotos voarem seguramente a altitudes elevadas e por um longo período de tempo.

 6. Serviço de ambulâncias 

Durante o fim do século 15, o exército espanhol contava com um serviço que demonstrava preocupação com a integridade física de seus soldados e que, hoje, se tornou indispensável para nós: a ambulância. Apesar disso, o primeiro registro de uso desse tipo de veículo se deu em 1487, pela rainha espanhola Isabella I. Graças a esse “diferencial”, o Exército Espanhol recebia a fama de tratar bem seus soldados e atraía voluntários do continente todo. Mesmo assim, as ambulâncias espanholas não buscavam seus soldados antes de as batalhas cessarem, o que acabava causando muitas mortes. Uma grande mudança no serviço de socorro médico se deu com as batalhas lutadas pela França em 1973. Na ocasião, os veículos de duas ou quatro rodas puxados por cavalos entravam no campo de batalha para atender os feridos e fornecer os primeiros socorros.

7. Computadores 

 É claro que não poderíamos deixar de fora a máquina que possibilita a existência de sites como o Tecmundo e o Baixaki. O primeiro computador eletrônico do mundo, conhecido como ENIAC, começou a ser desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial, nos Estados Unidos, mas só ficou pronto em 1946, durante a Guerra Fria. Utilizado basicamente para cálculos balísticos, esse “cérebro gigante” — como a imprensa da época se referia a ele — foi peça fundamental no desenvolvimento da bomba de hidrogênio, testada pelo país em 1952. E se você está irritado com a lentidão ou tamanho exagerado do seu PC, saiba que o ENIAC pesava 30 toneladas, ocupava um espaço de 167 metros quadrados e realizava cerca de 5 mil operações por segundo. Para ter uma ideia, um processador bastante antigo, como o Pentium de 150 MHz, era capaz de realizar 150 milhões de somas por segundo.

 8. Internet 

 Ainda durante a Guerra Fria, os Estados Unidos buscavam um meio de comunicação e de armazenamento de dados que fosse descentralizado, isto é, que continuasse funcionando mesmo que parte dele tivesse sido bombardeada. Assim, a ARPA, agência militar especialmente desenvolvida para a criação desse projeto, financiou estudos e pesquisas acadêmicas que pudesse levar à criação da ARPANET, como era chamada a nossa querida internet naquela época. No início, o acesso a essa rede estava restrito para usos militares, sendo, mais tarde, liberado também para o uso acadêmico. No Brasil, a internet já possui mais de 20 anos de existência, sendo que a comercialização do serviço para o público em geral só aconteceu em 1994. Desde então, temos trabalhado e nos divertido diariamente com essa genuína invenção militar.

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