Área 51 é um remoto pedaço de terra em Nevada, EUA. De propriedade do
governo Americano, ela é aparentemente utilizada para teste de
tecnologia secreta de novas espaçonaves militares.
Alguns acreditam
que o aeroporto da superfície é apenas a ponta do iceberg e que sob o
deserto há um enorme esconderijo de uma sede de testes secretos.
Supostamente, é para lá que são levados os Óvnis e seus ocupantes que
caíram na Terra para serem examinados, como os famosos alienígenas de
Roswell.
O governo americano não admite ou nega a existência da Área
51. Mas esta é seguramente bem guardada e visitantes não desejados são
recebidos por guardas armados e helicópteros.
Apesar de não aparecer
em nenhum mapa do governo americano, alguns acreditam na sua existência e
ela já foi tema das séries X-Files, Simpsons e do filme Independence
Day.
Breve História
Durante a II Guerra
Mundial, a Army Air Corps (precursora da moderna Força Aérea americana)
construiu muitas pistas em Nevada, incluindo duas pequenas pistas no
Lago Groom. Eles batizaram o local de Army Air Corps Gunnery School
(Escola de Artilharia da Unidade Aérea do Exército). Após a década de
40, as pistas foram abandonadas.
No início da década de 50, a CIA
firmou uma parceria com a empresa Lockheed para desenvolver aeronaves
que voassem em alta altitude para uso em missões de vigilância. Kelly
Johnson, da Lockheed, liderou o projeto. Ele criou um departamento de
engenheiros e pilotos de teste que posteriormente recebeu o nome de
Skunk Works. O departamento Skunk Works ficou famoso por ser altamente
sigiloso e pela busca quase fanática de seus objetivos.
A CIA e
Johnson sabiam que o sigilo era fundamental para o sucesso e, assim,
Johnson precisou encontrar um local para desenvolver e testar a aeronave
secreta. Ele queria um local que fosse remoto o suficiente para evitar
chamar a atenção, porém próximo o bastante de uma cidade grande para que
a operação de suprimento da instalação não fosse uma tarefa monumental.
O local precisaria ser facilmente acessível por meio de aeronaves e
afastado das rotas de vôo comerciais e militares. O local também
precisaria ser espaçoso para abrigar um grande efetivo de funcionários
civis e militares.
Em 1955, ele viajou para Nevada com o piloto de
testes, Tony LeVier, e o representante da CIA, Osmond Ritland, para
encontrar um bom local para ser usado como base de operações para os
vôos de teste. Ritland havia treinado na Escola de Artilharia e contou a
Johnson sobre ela. Johnson decidiu que o local era ideal para as
operações.
Quatro meses depois, equipes concluíram a construção
inicial. Vôos de teste do U-2 começaram e o Presidente Eisenhower
assinou um decreto presidencial restringindo o espaço aéreo sobre o Lago
Groom. A CIA, a Comissão de Energia Atômica e a Lockheed
supervisionavam as operações da base. Futuramente, o controle da base
passaria ao Departamento de Energia e à Força Aérea.
Localização
As
coordenadas da Área 51 são 37°14'36.52"N, 11°548'41.16"O. Você pode ter
uma ótima visão dela usando o Google Earth. Basta digitar "Área 51" no
campo "Fly To" e o mapa faz o resto. Por décadas, a base permaneceu
oculta de quase todos, mas em 1988 um satélite soviético fotografou a
base. Várias publicações adquiriram as fotos e as publicaram. O segredo
da base ainda é algo extremamente importante, mas no que diz respeito à
cobertura de satélite, ela não tem como se esconder.
Um
leito de lago seco chamado Lago Groom faz fronteira com a base. A oeste
está o NTS. A cidade mais próxima é Rachel, Nevada, que está a 40
quilômetros da base. A própria base ocupa somente uma fração de sua área
de mais de 27 mil hectares. Ela consiste de um hangar, uma portaria,
algumas antenas de radar, algumas instalações para hospedagem, uma
confusa entrada, escritórios, pistas e abrigos. Os abrigos são prédios
projetados para que as aeronaves possam se mover rapidamente sob a
cobertura quando os satélites passam acima delas. Alguns alegam que o
que pode ser visto na superfície é somente uma pequena parte da
verdadeira instalação. Eles acreditam que os prédios da superfície se
assentam sobre o topo de uma base subterrânea em forma de labirinto.
Alguns declaram que a instalação subterrânea tem até 40 níveis que são
ligados via pistas subterrâneas a outros locais em Los Alamos, White
Sands e Los Angeles. Os céticos são rápidos em apontar que um projeto de
construção tão imenso precisaria de uma força de trabalho enorme,
exigiria a remoção de toneladas de terra - que precisariam ir para algum
lugar - e haveria necessidade de uma grande quantidade de concreto e
outros materiais de construção. A falta de evidência convence os céticos
de que, em sua maioria, o que você vê é o que realmente existe. Já os
que acreditam, por outro lado, desfazem as dúvidas dos céticos.
Então,
o que se passa nessa base? De acordo com a Força Aérea, o propósito da
instalação é "o teste de tecnologias e treinamento de sistemas para
operações críticas para a eficácia das forças militares dos EUA e para a
segurança dos Estados Unidos." Todas as especificações quanto à
instalação e os projetos em andamento de lá são confidenciais. O que se
sabe é que a Força Aérea, a CIA e Lockheed usaram a base como um palco
para vôos de teste de aeronaves secretas e experimentais, também
conhecidas como aeronaves pretas. A base serviu como a instalação de
desenvolvimento e teste para a tecnologia de ponta de aeronaves a partir
do avião espião U-2 até o caça invisível F-117A.
Segurança e sigilo
Dizer
que o acesso à base é limitado é um eufemismo. A base e suas atividades
são altamente confidenciais. A localização remota ajuda a manter as
atividades não muito detectáveis por radares, assim como a proximidade
com o NTS. Após vários confiscos de terra, a base é circundada por
centenas de quilômetros de paisagem desértica vazia. A Força Aérea tem
terras reservadas do uso público para ajudar a manter a base oculta de
olhos curiosos. Por muitos anos, observadores podiam subir os pontos
elevados privilegiados como o White Sides Peak ou Freedom Ridge, mas a
Força Aérea também confiscou aquelas terras. Hoje, a única maneira de
dar uma olhadinha na base (supondo que você não esteja trabalhando lá) é
fazer uma extenuante caminhada até o alto do Pico Tikaboo, que fica a
41 quilômetros da instalação.
Por
muitos anos, os cartógrafos não incluíram a instalação em nenhum mapa
(em inglês). Ela se localiza dentro dos limites da Nellis Air Force
Range, mas a estrada que leva até a instalação nunca foi mostrada.
Atualmente, o local da base é de conhecimento de todos, mas por muitos
anos os oficiais esforçaram-se para ocultar sua localização.
Todos
que trabalham na Área 51, sejam militares ou civis, devem assinar um
juramento concordando em manter tudo em segredo. Os prédios no local não
têm janelas, evitando que as pessoas vejam qualquer coisa não
relacionada às suas próprias tarefas na base. De acordo com alguns
relatórios, equipes diferentes trabalhariam em projetos similares ao
mesmo tempo, mas seus supervisores não permitem que suas equipes saibam
sobre o projeto das outras. Quando uma aeronave secreta era testada,
oficiais ordenavam que todos os funcionários não-envolvidos
permanecessem dentro do prédio até que o vôo de teste tivesse terminado e
a aeronave retornado ao seu hangar.
O enredo cresce na Área 51
Uma
alegação comum das declarações de Lazar e de outras teorias de
entusiastas de OVNIs é uma organização secreta conhecida como MJ-12, às
vezes chamada de Majestic ou Majic 12. Esse grupo originalmente incluía
uma dezena de indivíduos extremamente poderosos como o Presidente Harry
S. Truman, os líderes de organizações como a CIA e poderosos
empresários. Muitos documentos considerados pertencentes a esse grupo
vieram à tona, a maioria deles como descobertas do ufólogo William L.
Moore, incluindo papéis que continham assinaturas presidenciais. Os
céticos examinaram detalhadamente esses documentos e revelaram muitos
sinais de que eles eram falsos, incluindo prova de que as assinaturas
foram copiadas de outros documentos oficiais e coladas nos papéis do
MJ-12. Teóricos de conspiração denunciam que os céticos estão sendo
enganados ou, na verdade, são funcionários do governo. Outros teóricos
dizem que os documentos do MJ-12 são falsos, mas foram falsificados
oficialmente pelo governo para despistar as pessoas. A maioria das
pessoas que crêem nisso se encaixa em um, de uma série de grupos, e
freqüentemente cada um desses grupos acusa os outros de promover
ativamente a desinformação para ocultar a verdade.
As teorias mais
extremas sobre alienígenas na Área 51 declaram que não somente existem
alienígenas aqui na Terra, mas que eles estão no comando. Circulam
histórias sobre entidades biológicas extraterrestres (EBEs) que forçam o
governo a firmar acordos que sempre se revelam ruins para nós. De
acordo com eles, o governo concordou em permitir que os alienígenas
abduzissem pessoas à vontade, realizassem experiências com cidadãos
indefesos e até mesmo moessem as pessoas em uma pasta que é
posteriormente bezuntada em EBEs como uma fonte de nutrição. Outros
teóricos dizem que os alienígenas estão aqui para usar seres humanos
para criar uma criatura híbrida, e que os próprios alienígenas não são
mais capazes de se reproduzir sozinhos. Alguns oferecem esperança com
relatórios de disputas entre forças do governo e alienígenas, resultando
no retorno de nosso governo ao poder. É claro que quase todas essas
teorias sugerem que o governo está agindo de maneira perversa e
irresponsável com os cidadãos dos Estados Unidos que são as vítimas
finais.
Na sabedoria dos entusiastas por OVNIs, o Hangar 18 é o nome
do prédio que hospeda uma nave espacial alienígena capturada e mesmo um
ser extraterrestre. O local do Hangar 18 é motivo de debate entre os que
acreditam nas teorias. Alguns declararam que o hangar na Área 51 é o
Hangar 18. Um filme intitulado "Área 51: a entrevista com o alienígena"
mostra um alienígena em cativeiro, mas os céticos duvidam de sua
autenticidade. Rick Baker, um perito em efeitos especiais, declarou
categoricamente que ele acreditava que "o alienígena" não passasse de um
boneco.
Tecnologia Alienígena
Desde o estabelecimento da Área
51, várias pessoas declararam ter visto estranhos objetos sobrevoando
seu espaço aéreo e arredores, mas as autoridades sempre negaram os
fatos. Contudo, um de seus próprios funcionários declarou que na base,
além de projetos militares avançados que usam tecnologia alienígena
ativamente, discos voadores genuinamente extraterrestres também seriam
objetos de estudo. As naves, resgatadas intactas ou não em acidentes,
eram consertadas ou reconstruídas em Dreamland e depois submetidas à
prova por pilotos de testes.
Foi o próprio físico Robert “Bob” Lazar
quem fez tal afirmação, sendo seguido por vários outros ex-funcionários
das instalações de Groom Lake. “Quase todos os dias eu pegava o avião em
McCarran e ia à ‘Fazenda’, onde trabalhava em tecnologia
revolucionária”, declarou Lazar, que trabalhou cinco meses na base, a
partir de dezembro de 1988. O piloto de testes e herói de guerra John
Lear, filho do então proprietário da fábrica de aviões a jato Learjet,
foi um dos que colocou os UFOs à prova. Lazar recentemente estendeu suas
declarações e informou que o governo norte-americano estava pesquisando
nada menos que nove discos voadores na Área 51, e tentava adaptar sua
tecnologia em projetos terrestres, com o uso da chamada engenharia
reversa. Por suas declarações, ele e sua mulher receberam várias ameaças
de morte. Assim, evitando correr riscos, em novembro de 1989 decidiu
aparecer em público e confirmou suas alegações.
Disse que há um lugar
secreto no interior da Área 51, conhecido como S-4, próximo ao lago
seco Papoose, onde as naves alienígenas eram guardadas. Explicou que seu
trabalho se dava justamente naquelas instalações, junto a uma equipe de
22 engenheiros contratados para estudar os sistemas de propulsão dos
discos voadores. Agora, as novas imagens da TerraServer confirmam as
declarações de Lazar, mostrando detalhes de tais instalações. Ainda
segundo Lazar, o S-4 era um enorme complexo subterrâneo que ocupava toda
a área de uma cordilheira de montanhas. No início, o físico pensou que
estivesse trabalhando com uma tecnologia altamente sofisticada criada
pelo homem. Mas quando entrou em um dos discos voadores lá alojados,
convenceu-se de que se tratava de algo de outro mundo, porque tanto sua
forma quanto suas dimensões confirmam sua origem não humana.
“As
naves que examinei não possuíam juntas aparentes, nenhuma solda,
parafusos ou rebites”, disse Lazar. “As bordas de todos os elementos da
espaçonave eram arredondadas e suaves, como se tivessem sido feitas com
cera quente submetida a um rápido processo de resfriamento”.
De
acordo com seu relato, havia arcos e delicadas cadeiras de somente 30 cm
de altura no interior dos veículos espaciais. Sua unidade de propulsão
era o que mais lhe intrigava: tinha o tamanho de uma bola de beisebol e
irradiava um campo antigravitacional através de uma coluna oca, situada
verticalmente no centro da nave. Lazar teve sua curiosidade científica
aguçada e passou a procurar informações sobre tudo o que acontecia em
S-4. Foi quando teve acesso a um memorando que confirmou suas suspeitas.
Nele havia uma quantidade impressionante de informações sobre os UFOs,
“inclusive fotografias de autópsias de pequenos seres cinzas com grandes
cabeças calvas”, declarou à Revista UFO. “O governo estava escondendo
da população fatos da maior gravidade, e tudo aquilo estava sendo feito
em Groom Lake, mais precisamente em S-4”, desabafou [Veja edição UFO
Especial 09].
ET’s mantidos em cativeiro
Dentro
da rotina de trabalho desenvolvida em Dreamland, era tido como
estabelecido que os alienígenas mortos e autopsiados, anteriormente
proprietários das naves então alojadas na base, fossem provenientes da
estrela Zeta Reticuli. “Mas nem todos tinham morrido nas quedas”,
garantia Lazar. De fato, de acordo com ele e outras fontes, algumas
naves extraterrestres ficaram apenas levemente avariadas em impactos com
o solo, e seus tripulantes não foram mortos. Nestes casos, tanto os
veículos quanto os seres precisavam ser isolados e bem cuidados.
Não
se poderia permitir que tais criaturas ficassem soltas pois sua
sobrevivência deveria ser garantida pelo maior período de tempo
possível. Foi por isso que se construiu instalações especificas na Área
51 que pudessem receber tais seres, onde viveriam sob eterna supervisão.
Nutricionistas, médicos, fisioterapeutas, comunicólogos, estudiosos e
uma infinidade de profissionais de alto padrão foram empregados na
manutenção da vida dos extraterrestres, 24 horas por dia, 7 dias por
semana.Contam algumas fontes que, com o passar do tempo, alguns dos
aliens mantidos nesta espécie de cativeiro passaram a comunicar-se com
seus, digamos, algozes. “Tais comunicações eram tudo o que o governo
queria, pois se tentava extrair o máximo possível de informações dos
seres, para fins tecnológicos”, garante Lazar.
Assim, aos poucos,
alguns aliens passaram a transmitir tecnologia para os cientistas que
trabalhavam na Área 51, às vezes até com elevado nível de colaboração
entre ambos, especialmente no desenvolvimento de programas específicos.
No entanto, num incidente em 1979, a confiança mútua foi desfeita e
alguns dos seres teriam se rebelado contra os cientistas e militares com
quem trabalhavam, assassinando alguns deles. “Não vi isso acontecer,
pois foi antes de trabalhar lá. Mas li isso no memorando a que tive
acesso e recomendava que tivéssemos muito cuidado com tudo o que
tocássemos lá”, disse Lazar. O cientista, no entanto, confirmou que um
dia viu por uma porta entreaberta dois homens com batas brancas olhando
para baixo e falando com um pequeno ser que possuía braços compridos…É
certo que todas estas afirmações são difíceis de acreditar. E muita
gente atribui aos relatos de Lazar apenas uma fertilíssima imaginação e
uma desmedida volúpia por fama e dinheiro.
O físico teve muito do
primeiro, mas quase nada do segundo, e hoje tem sua reputação e
credibilidade colocadas em cheque por muitos ufólogos que não acreditam
em sua história. Ainda assim, Lazar está longe de ser descartado –
especialmente agora que as fotos da TerraServer confirmam alguns
detalhes da localização de prédios, pistas de pouso e outros itens a que
ele se referiu desde que decidiu expor publicamente o que alega ter
visto na Área 51.
Segundo o jornalista de Las Vegas George Knapp,
muitos estudiosos examinaram a vida de Lazar e confirmaram suas
afirmações. Knapp tem em seu poder uma gravação em vídeo do depoimento
de uma testemunha que participava de importantes planos militares, em
que afirma que as autoridades não só conhecem e empregam tecnologia
alienígena em Dreamland, como mantêm alienígenas em seu poder desde a
década de 50.
Ameaças a testemunhas
“Não é fácil tentar
descobrir alguma coisa sobre o que acontece na Área 51”, desabafa o
experiente Knapp. “Todas as investigações que realizamos são
acompanhadas por militares da base, e nossas tentativas de entrevistar
testemunhas que lá trabalharam são completamente frustradas”. Outro
jornalista que investigava a área abandonou seu trabalho por ter
recebido represálias. Um engenheiro eletrônico que observou um disco
voador nos arredores da base e diz-se disposto a fazer uma declaração
num programa de tevê desistiu da tentativa assim que percebeu estar
sendo seguido por militares.
Muitas outras testemunhas dispostas a
vir a público foram ameaçadas de forma direta ou indireta. O ufólogo
Norio Hayakawa filmou a rápida aparição de um objeto que surgia próximo à
Área 51 – “definitivamente não convencional e em hipótese alguma um
avião” – mas quando tentou fazer declarações a respeito, foi intimidado
por agentes federais. Ainda assim, filmagens de UFOs nos arredores de
Las Vegas e ao norte, próximo a Dreamland, estão longe de serem
incomuns. A Revista UFO chegou a lançar, nos anos 80, um vídeo com mais
de 120 minutos de filmes de estranhos objetos voadores não identificados
registrados nestas condições.
Atualmente, o vídeo “Segredos que o
Governo Oculta” é o documentário mais completo já produzido sobre a Área
51. No vídeo há gravações que mostram objetos brilhantes se deslocando
pelo céu em velocidades surpreendentes, executando manobras impossíveis.
Um desses objetos se aproximou de uma equipe de reportagem da rede
norte-americana NBC e seus membros ficaram com queimaduras produzidas
por algum tipo de radioatividade desconhecida.
No filme ainda pode
ser vista a imagem de dois supostos discos voadores: um deles
parecendo-se com um reator voando a baixa altitude e, o outro, com uma
réplica mal feita de um cesto de lixo. Os objetos seriam máquinas aéreas
criadas e manipuladas dentro de programas que fogem à vigilância do
Congresso dos Estados Unidos, chamados de black programs ou black
operations.
“Existem pelo menos oito black programs voando pela Área
51”, afirma o escritor especializado em aeronáutica Jim Goodall. “Como o
caça Stealth, eles são projetos secretos do governo e realizam manobras
a impressionantes velocidades e condições, levando muitas pessoas a
acreditar que se trata de discos voadores”.
Apesar de todo o alvoroço
que foi criado em torno das imagens divulgadas pela TerraServer e as
milhares de histórias a respeito de Groom Lake, o Pentágono negou no mês
passado que existam projetos secretos ou mesmo discos voadores na área,
admitida em comunicado oficial apenas como “uma instalação militar como
qualquer outra”. É evidente que, se existem realmente extraterrestres
participando de programas militares secretos em Dreamland – ou em
qualquer outro lugar dos EUA –, o governo jamais admitiria… Perguntado
por repórteres se havia ou não naves ou qualquer outra coisa alienígena
no local, o porta-voz Ken Bacon chegou a insinuar um sorriso e afirmou
que tudo não passava de imaginação. Mas foi imediatamente desmentido por
um outro ex-funcionário da área, segundo o qual os oficiais saberiam
muito bem esconder o que quisessem dos olhos de curiosos.
Até mesmo o
presidente Bill Clinton, que já foi favorável à liberação de
informações sobre UFOs, declarou ao Congresso que vai continuar mantendo
em sigilo as atividades da força aérea na base secreta de Groom Lake,
por tempo indeterminado. Instalações Subterrâneas“A liberação de
informações sobre as atividades exercidas em Groom Lake seria
extremamente prejudicial à segurança nacional”, declarou Clinton. Mas
isso foi antes da TerraServer vir a público com as fotografias que
expõem a realidade existente atrás das montanhas do Deserto do Nevada,
entre as quais se aloja a maior e mais complexa unidade militar do
mundo.
Todos os anos o presidente Clinton assina um novo documento em
que dá continuidade ao sigilo sobre a Área 51. Isso só ajuda a fomentar
a curiosidade e a indignação popular. Ainda assim, mesmo que muitos
ufólogos acreditem que o governo norte-americano tenha acesso à
tecnologia extraterrestre, suas opiniões sobre o que ocorre em Dreamland
podem ser divergentes. O físico canadense Stanton Friedman,
correspondente de UFO no Canadá e um dos maiores especialistas no
assunto, garante que a área está sendo usada para o desenvolvimento de
uma grande variedade de veículos secretos, “como o U-2, o SR-71, o
próprio Stealth e provavelmente o Projeto Aurora”.
Friedman já esteve
no local durante o programa Larry King Live, em outubro de 1994, e
disse que “…muitas das instalações da Área 51 são subterrâneas e estão
dentro de montanhas. Por isso que os satélites espiões que passam sobre a
região nada detectam de significante”. Até este momento. Para Friedman,
por serem subterrâneas, as instalações militares de Dreamland estão bem
protegidas contra as armas nucleares inimigas, além da curiosidade dos
ufólogos.
Ele não acredita nas histórias de Bob Lazar: “Lazar mentiu
sobre seu passado e até sobre seu currículo profissional e escolar. Por
isso é difícil crer que esteja falando a verdade sobre qualquer coisa.
Ainda assim, acredito ser possível que veículos alienígenas estejam
sendo guardados no subsolo”. Já o ufólogo Kevin Randle, autor de The
Truth About the UFO Crash at Roswell, acha que não há grandes mistérios
na Área 51. “Penso que a Força Aérea esteja realmente fazendo seus
testes de aviões secretos, mas não há nada de extraterrestre nisso”.
Randle
também afirma que as novas imagens da TerraServer não trazem nada
inédito. “Não sei o porquê desse alvoroço todo”. Opiniões à parte, o
importante é que os ufólogos conseguiram depois de anos de insistência
provar a existência de uma base tão secreta, através das novas imagens
que surgiram na Internet de forma nunca esperada. É claro, não havia
expectativa em ver UFOs estacionados nas pistas de decolagem, ou fazendo
manobras sobre a torre de controle da Área 51. Mas as imagens mostram
que o governo norte-americano tem informações ultra-secretas que deseja
manter longe do alcance do público.Não seria de se surpreender se agora,
após o acontecido, Dreamland fosse aberta para alguma rede de televisão
norte-americana ou mesmo para o público.
Uma cronologia dos eventos
Veja a seguir uma cronologia que se inicia logo após a construção da Área 51:
1957
- a AEC (Comissão de Energia Atômica) distribui "informações
contextuais sobre testes nucleares de Nevada" à imprensa. O livreto
descreve uma pequena base no Lago Groom chamada Projeto Watertown. O
livreto afirma que a instalação faz parte de um projeto para estudos do
clima;
1961 - o espaço aéreo restrito se expande para cima, mas não
lateralmente. Ele mede 5 x 9 milhas náuticas em tamanho, mas estende-se
até o espaço e é designada R-4808. Um ano depois, o Departamento da
Força Aérea expande o espaço novamente, mas dessa vez o perímetro cresce
para 22 x 20 milhas náuticas. Isso forma a "Caixa de Groom," ou
simplesmente "A Caixa," como a área é conhecida hoje. Nenhum vôo, seja
ele comercial ou militar, é permitido no espaço restrito (exceto os vôos
de teste a partir da própria base);
1962 - o primeiro A-12 chega ao
Lago Groom. O primeiro vôo de teste ocorre dois meses após a chegada da
aeronave à base. Pilotos da CIA chegam à base quase um ano depois para
iniciar treinamento de vôo;
1967 - o primeiro Mig 21, uma aeronave
soviética, chega ao Lago Groom. Oficiais nomeiam o programa de teste da
aeronave Mig de "Have Donut" (Coma uma rosquinha). Alguns pilotos
começam a chamar o espaço aéreo restrito acima do Lago Groom de
"Quadrado Vermelho";
1977 - anos depois, o público toma conhecimento
do caça invisível, o primeiro protótipo F117 chega à Área 51. Ele é
chamado de "Have Blue". No mesmo ano, a United States Geological Survey
(Secretaria de Geologia dos Estados Unidos) tira uma foto aérea da base.
A foto aparece em inúmeras publicações e permanece disponível até 1994,
quando o governo a retira de circulação;
1982 - o primeiro vôo do
veículo conhecido como "Tacit Blue" ocorre no Lago Groom. Assim como o
F-117A, o Tacit Blue é um veículo invisível aos radares;
1984 - a
base solicita mais 360 mil Km² de terra para aumentar o tamanho do
espaço restrito ao redor da instalação. Mesmo antes da área ser
considerada oficialmente reservada, guardas desencorajavam o público a
entrar nela, suscitando preocupação e críticas dos habitantes locais e
de turistas. O pedido foi ratificado pelo Congresso três anos mais
tarde;
1988 - um satélite soviético fotografa a Área 51. A revista
"Popular Science" publica a fotografia, dando à maioria dos cidadãos dos
EUA a primeira chance de ver a base secreta. Nesse mesmo ano, Robert
Frost, um funcionário civil na Área 51, morre. Uma autópsia mostra que
seu corpo continha altos níveis de químicas perigosas como dioxina (em
inglês), tricloroetileno e dibenzofuran. Sua viúva, Helen, processou
vários oficiais do governo, alegando que seu marido morreu como
resultado da exposição a químicas perigosas;
1989 - Robert Lazar
aparece na televisão e alega ter trabalhado em tecnologia alienígena de
engenharia reversa em um local não muito distante do Lago Groom;
1995
- a Área 51 adquire dois locais freqüentados por turistas e locais
curiosos. Freedom Ridge e White Sides Peak. O Presidente Clinton assina
um decreto presidencial isentando a Área 51 de legislação e investigação
para preservar a segurança nacional;
1996 - Nevada nomeia a Rota
375, anteriormente conhecida como a rodovia mais deserta na América, de
Rodovia Extraterrestre. Céticos do mundo todo desdenham em uníssono;
1997 - a Área 51 perde o status de confidencial, apesar de todas as operações na instalação permanecerem secretas;
2007
- parece que equipes estão construindo um novo hangar, bem maior que o
hangar existente. Um site declara que o tamanho do hangar é 60,8 x 152
metros e sua altura é de 30,4 metros [Fonte: Rense.com - em inglês].
Área 51 é um remoto pedaço de terra em Nevada, EUA. De propriedade do
governo Americano, ela é aparentemente utilizada para teste de
tecnologia secreta de novas espaçonaves militares.
Alguns acreditam
que o aeroporto da superfície é apenas a ponta do iceberg e que sob o
deserto há um enorme esconderijo de uma sede de testes secretos.
Supostamente, é para lá que são levados os Óvnis e seus ocupantes que
caíram na Terra para serem examinados, como os famosos alienígenas de
Roswell.
O governo americano não admite ou nega a existência da Área
51. Mas esta é seguramente bem guardada e visitantes não desejados são
recebidos por guardas armados e helicópteros.
Apesar de não aparecer
em nenhum mapa do governo americano, alguns acreditam na sua existência e
ela já foi tema das séries X-Files, Simpsons e do filme Independence
Day.
Breve História
Durante a II Guerra
Mundial, a Army Air Corps (precursora da moderna Força Aérea americana)
construiu muitas pistas em Nevada, incluindo duas pequenas pistas no
Lago Groom. Eles batizaram o local de Army Air Corps Gunnery School
(Escola de Artilharia da Unidade Aérea do Exército). Após a década de
40, as pistas foram abandonadas.
No início da década de 50, a CIA
firmou uma parceria com a empresa Lockheed para desenvolver aeronaves
que voassem em alta altitude para uso em missões de vigilância. Kelly
Johnson, da Lockheed, liderou o projeto. Ele criou um departamento de
engenheiros e pilotos de teste que posteriormente recebeu o nome de
Skunk Works. O departamento Skunk Works ficou famoso por ser altamente
sigiloso e pela busca quase fanática de seus objetivos.
A CIA e
Johnson sabiam que o sigilo era fundamental para o sucesso e, assim,
Johnson precisou encontrar um local para desenvolver e testar a aeronave
secreta. Ele queria um local que fosse remoto o suficiente para evitar
chamar a atenção, porém próximo o bastante de uma cidade grande para que
a operação de suprimento da instalação não fosse uma tarefa monumental.
O local precisaria ser facilmente acessível por meio de aeronaves e
afastado das rotas de vôo comerciais e militares. O local também
precisaria ser espaçoso para abrigar um grande efetivo de funcionários
civis e militares.
Em 1955, ele viajou para Nevada com o piloto de
testes, Tony LeVier, e o representante da CIA, Osmond Ritland, para
encontrar um bom local para ser usado como base de operações para os
vôos de teste. Ritland havia treinado na Escola de Artilharia e contou a
Johnson sobre ela. Johnson decidiu que o local era ideal para as
operações.
Quatro meses depois, equipes concluíram a construção
inicial. Vôos de teste do U-2 começaram e o Presidente Eisenhower
assinou um decreto presidencial restringindo o espaço aéreo sobre o Lago
Groom. A CIA, a Comissão de Energia Atômica e a Lockheed
supervisionavam as operações da base. Futuramente, o controle da base
passaria ao Departamento de Energia e à Força Aérea.
Localização
As
coordenadas da Área 51 são 37°14'36.52"N, 11°548'41.16"O. Você pode ter
uma ótima visão dela usando o Google Earth. Basta digitar "Área 51" no
campo "Fly To" e o mapa faz o resto. Por décadas, a base permaneceu
oculta de quase todos, mas em 1988 um satélite soviético fotografou a
base. Várias publicações adquiriram as fotos e as publicaram. O segredo
da base ainda é algo extremamente importante, mas no que diz respeito à
cobertura de satélite, ela não tem como se esconder.
Um
leito de lago seco chamado Lago Groom faz fronteira com a base. A oeste
está o NTS. A cidade mais próxima é Rachel, Nevada, que está a 40
quilômetros da base. A própria base ocupa somente uma fração de sua área
de mais de 27 mil hectares. Ela consiste de um hangar, uma portaria,
algumas antenas de radar, algumas instalações para hospedagem, uma
confusa entrada, escritórios, pistas e abrigos. Os abrigos são prédios
projetados para que as aeronaves possam se mover rapidamente sob a
cobertura quando os satélites passam acima delas. Alguns alegam que o
que pode ser visto na superfície é somente uma pequena parte da
verdadeira instalação. Eles acreditam que os prédios da superfície se
assentam sobre o topo de uma base subterrânea em forma de labirinto.
Alguns declaram que a instalação subterrânea tem até 40 níveis que são
ligados via pistas subterrâneas a outros locais em Los Alamos, White
Sands e Los Angeles. Os céticos são rápidos em apontar que um projeto de
construção tão imenso precisaria de uma força de trabalho enorme,
exigiria a remoção de toneladas de terra - que precisariam ir para algum
lugar - e haveria necessidade de uma grande quantidade de concreto e
outros materiais de construção. A falta de evidência convence os céticos
de que, em sua maioria, o que você vê é o que realmente existe. Já os
que acreditam, por outro lado, desfazem as dúvidas dos céticos.
Então,
o que se passa nessa base? De acordo com a Força Aérea, o propósito da
instalação é "o teste de tecnologias e treinamento de sistemas para
operações críticas para a eficácia das forças militares dos EUA e para a
segurança dos Estados Unidos." Todas as especificações quanto à
instalação e os projetos em andamento de lá são confidenciais. O que se
sabe é que a Força Aérea, a CIA e Lockheed usaram a base como um palco
para vôos de teste de aeronaves secretas e experimentais, também
conhecidas como aeronaves pretas. A base serviu como a instalação de
desenvolvimento e teste para a tecnologia de ponta de aeronaves a partir
do avião espião U-2 até o caça invisível F-117A.
Segurança e sigilo
Dizer
que o acesso à base é limitado é um eufemismo. A base e suas atividades
são altamente confidenciais. A localização remota ajuda a manter as
atividades não muito detectáveis por radares, assim como a proximidade
com o NTS. Após vários confiscos de terra, a base é circundada por
centenas de quilômetros de paisagem desértica vazia. A Força Aérea tem
terras reservadas do uso público para ajudar a manter a base oculta de
olhos curiosos. Por muitos anos, observadores podiam subir os pontos
elevados privilegiados como o White Sides Peak ou Freedom Ridge, mas a
Força Aérea também confiscou aquelas terras. Hoje, a única maneira de
dar uma olhadinha na base (supondo que você não esteja trabalhando lá) é
fazer uma extenuante caminhada até o alto do Pico Tikaboo, que fica a
41 quilômetros da instalação.
Por
muitos anos, os cartógrafos não incluíram a instalação em nenhum mapa
(em inglês). Ela se localiza dentro dos limites da Nellis Air Force
Range, mas a estrada que leva até a instalação nunca foi mostrada.
Atualmente, o local da base é de conhecimento de todos, mas por muitos
anos os oficiais esforçaram-se para ocultar sua localização.
Todos
que trabalham na Área 51, sejam militares ou civis, devem assinar um
juramento concordando em manter tudo em segredo. Os prédios no local não
têm janelas, evitando que as pessoas vejam qualquer coisa não
relacionada às suas próprias tarefas na base. De acordo com alguns
relatórios, equipes diferentes trabalhariam em projetos similares ao
mesmo tempo, mas seus supervisores não permitem que suas equipes saibam
sobre o projeto das outras. Quando uma aeronave secreta era testada,
oficiais ordenavam que todos os funcionários não-envolvidos
permanecessem dentro do prédio até que o vôo de teste tivesse terminado e
a aeronave retornado ao seu hangar.
O enredo cresce na Área 51
Uma
alegação comum das declarações de Lazar e de outras teorias de
entusiastas de OVNIs é uma organização secreta conhecida como MJ-12, às
vezes chamada de Majestic ou Majic 12. Esse grupo originalmente incluía
uma dezena de indivíduos extremamente poderosos como o Presidente Harry
S. Truman, os líderes de organizações como a CIA e poderosos
empresários. Muitos documentos considerados pertencentes a esse grupo
vieram à tona, a maioria deles como descobertas do ufólogo William L.
Moore, incluindo papéis que continham assinaturas presidenciais. Os
céticos examinaram detalhadamente esses documentos e revelaram muitos
sinais de que eles eram falsos, incluindo prova de que as assinaturas
foram copiadas de outros documentos oficiais e coladas nos papéis do
MJ-12. Teóricos de conspiração denunciam que os céticos estão sendo
enganados ou, na verdade, são funcionários do governo. Outros teóricos
dizem que os documentos do MJ-12 são falsos, mas foram falsificados
oficialmente pelo governo para despistar as pessoas. A maioria das
pessoas que crêem nisso se encaixa em um, de uma série de grupos, e
freqüentemente cada um desses grupos acusa os outros de promover
ativamente a desinformação para ocultar a verdade.
As teorias mais
extremas sobre alienígenas na Área 51 declaram que não somente existem
alienígenas aqui na Terra, mas que eles estão no comando. Circulam
histórias sobre entidades biológicas extraterrestres (EBEs) que forçam o
governo a firmar acordos que sempre se revelam ruins para nós. De
acordo com eles, o governo concordou em permitir que os alienígenas
abduzissem pessoas à vontade, realizassem experiências com cidadãos
indefesos e até mesmo moessem as pessoas em uma pasta que é
posteriormente bezuntada em EBEs como uma fonte de nutrição. Outros
teóricos dizem que os alienígenas estão aqui para usar seres humanos
para criar uma criatura híbrida, e que os próprios alienígenas não são
mais capazes de se reproduzir sozinhos. Alguns oferecem esperança com
relatórios de disputas entre forças do governo e alienígenas, resultando
no retorno de nosso governo ao poder. É claro que quase todas essas
teorias sugerem que o governo está agindo de maneira perversa e
irresponsável com os cidadãos dos Estados Unidos que são as vítimas
finais.
Na sabedoria dos entusiastas por OVNIs, o Hangar 18 é o nome
do prédio que hospeda uma nave espacial alienígena capturada e mesmo um
ser extraterrestre. O local do Hangar 18 é motivo de debate entre os que
acreditam nas teorias. Alguns declararam que o hangar na Área 51 é o
Hangar 18. Um filme intitulado "Área 51: a entrevista com o alienígena"
mostra um alienígena em cativeiro, mas os céticos duvidam de sua
autenticidade. Rick Baker, um perito em efeitos especiais, declarou
categoricamente que ele acreditava que "o alienígena" não passasse de um
boneco.
Tecnologia Alienígena
Desde o estabelecimento da Área
51, várias pessoas declararam ter visto estranhos objetos sobrevoando
seu espaço aéreo e arredores, mas as autoridades sempre negaram os
fatos. Contudo, um de seus próprios funcionários declarou que na base,
além de projetos militares avançados que usam tecnologia alienígena
ativamente, discos voadores genuinamente extraterrestres também seriam
objetos de estudo. As naves, resgatadas intactas ou não em acidentes,
eram consertadas ou reconstruídas em Dreamland e depois submetidas à
prova por pilotos de testes.
Foi o próprio físico Robert “Bob” Lazar
quem fez tal afirmação, sendo seguido por vários outros ex-funcionários
das instalações de Groom Lake. “Quase todos os dias eu pegava o avião em
McCarran e ia à ‘Fazenda’, onde trabalhava em tecnologia
revolucionária”, declarou Lazar, que trabalhou cinco meses na base, a
partir de dezembro de 1988. O piloto de testes e herói de guerra John
Lear, filho do então proprietário da fábrica de aviões a jato Learjet,
foi um dos que colocou os UFOs à prova. Lazar recentemente estendeu suas
declarações e informou que o governo norte-americano estava pesquisando
nada menos que nove discos voadores na Área 51, e tentava adaptar sua
tecnologia em projetos terrestres, com o uso da chamada engenharia
reversa. Por suas declarações, ele e sua mulher receberam várias ameaças
de morte. Assim, evitando correr riscos, em novembro de 1989 decidiu
aparecer em público e confirmou suas alegações.
Disse que há um lugar
secreto no interior da Área 51, conhecido como S-4, próximo ao lago
seco Papoose, onde as naves alienígenas eram guardadas. Explicou que seu
trabalho se dava justamente naquelas instalações, junto a uma equipe de
22 engenheiros contratados para estudar os sistemas de propulsão dos
discos voadores. Agora, as novas imagens da TerraServer confirmam as
declarações de Lazar, mostrando detalhes de tais instalações. Ainda
segundo Lazar, o S-4 era um enorme complexo subterrâneo que ocupava toda
a área de uma cordilheira de montanhas. No início, o físico pensou que
estivesse trabalhando com uma tecnologia altamente sofisticada criada
pelo homem. Mas quando entrou em um dos discos voadores lá alojados,
convenceu-se de que se tratava de algo de outro mundo, porque tanto sua
forma quanto suas dimensões confirmam sua origem não humana.
“As
naves que examinei não possuíam juntas aparentes, nenhuma solda,
parafusos ou rebites”, disse Lazar. “As bordas de todos os elementos da
espaçonave eram arredondadas e suaves, como se tivessem sido feitas com
cera quente submetida a um rápido processo de resfriamento”.
De
acordo com seu relato, havia arcos e delicadas cadeiras de somente 30 cm
de altura no interior dos veículos espaciais. Sua unidade de propulsão
era o que mais lhe intrigava: tinha o tamanho de uma bola de beisebol e
irradiava um campo antigravitacional através de uma coluna oca, situada
verticalmente no centro da nave. Lazar teve sua curiosidade científica
aguçada e passou a procurar informações sobre tudo o que acontecia em
S-4. Foi quando teve acesso a um memorando que confirmou suas suspeitas.
Nele havia uma quantidade impressionante de informações sobre os UFOs,
“inclusive fotografias de autópsias de pequenos seres cinzas com grandes
cabeças calvas”, declarou à Revista UFO. “O governo estava escondendo
da população fatos da maior gravidade, e tudo aquilo estava sendo feito
em Groom Lake, mais precisamente em S-4”, desabafou [Veja edição UFO
Especial 09].
ET’s mantidos em cativeiro
Dentro
da rotina de trabalho desenvolvida em Dreamland, era tido como
estabelecido que os alienígenas mortos e autopsiados, anteriormente
proprietários das naves então alojadas na base, fossem provenientes da
estrela Zeta Reticuli. “Mas nem todos tinham morrido nas quedas”,
garantia Lazar. De fato, de acordo com ele e outras fontes, algumas
naves extraterrestres ficaram apenas levemente avariadas em impactos com
o solo, e seus tripulantes não foram mortos. Nestes casos, tanto os
veículos quanto os seres precisavam ser isolados e bem cuidados.
Não
se poderia permitir que tais criaturas ficassem soltas pois sua
sobrevivência deveria ser garantida pelo maior período de tempo
possível. Foi por isso que se construiu instalações especificas na Área
51 que pudessem receber tais seres, onde viveriam sob eterna supervisão.
Nutricionistas, médicos, fisioterapeutas, comunicólogos, estudiosos e
uma infinidade de profissionais de alto padrão foram empregados na
manutenção da vida dos extraterrestres, 24 horas por dia, 7 dias por
semana.Contam algumas fontes que, com o passar do tempo, alguns dos
aliens mantidos nesta espécie de cativeiro passaram a comunicar-se com
seus, digamos, algozes. “Tais comunicações eram tudo o que o governo
queria, pois se tentava extrair o máximo possível de informações dos
seres, para fins tecnológicos”, garante Lazar.
Assim, aos poucos,
alguns aliens passaram a transmitir tecnologia para os cientistas que
trabalhavam na Área 51, às vezes até com elevado nível de colaboração
entre ambos, especialmente no desenvolvimento de programas específicos.
No entanto, num incidente em 1979, a confiança mútua foi desfeita e
alguns dos seres teriam se rebelado contra os cientistas e militares com
quem trabalhavam, assassinando alguns deles. “Não vi isso acontecer,
pois foi antes de trabalhar lá. Mas li isso no memorando a que tive
acesso e recomendava que tivéssemos muito cuidado com tudo o que
tocássemos lá”, disse Lazar. O cientista, no entanto, confirmou que um
dia viu por uma porta entreaberta dois homens com batas brancas olhando
para baixo e falando com um pequeno ser que possuía braços compridos…É
certo que todas estas afirmações são difíceis de acreditar. E muita
gente atribui aos relatos de Lazar apenas uma fertilíssima imaginação e
uma desmedida volúpia por fama e dinheiro.
O físico teve muito do
primeiro, mas quase nada do segundo, e hoje tem sua reputação e
credibilidade colocadas em cheque por muitos ufólogos que não acreditam
em sua história. Ainda assim, Lazar está longe de ser descartado –
especialmente agora que as fotos da TerraServer confirmam alguns
detalhes da localização de prédios, pistas de pouso e outros itens a que
ele se referiu desde que decidiu expor publicamente o que alega ter
visto na Área 51.
Segundo o jornalista de Las Vegas George Knapp,
muitos estudiosos examinaram a vida de Lazar e confirmaram suas
afirmações. Knapp tem em seu poder uma gravação em vídeo do depoimento
de uma testemunha que participava de importantes planos militares, em
que afirma que as autoridades não só conhecem e empregam tecnologia
alienígena em Dreamland, como mantêm alienígenas em seu poder desde a
década de 50.
Ameaças a testemunhas
“Não é fácil tentar
descobrir alguma coisa sobre o que acontece na Área 51”, desabafa o
experiente Knapp. “Todas as investigações que realizamos são
acompanhadas por militares da base, e nossas tentativas de entrevistar
testemunhas que lá trabalharam são completamente frustradas”. Outro
jornalista que investigava a área abandonou seu trabalho por ter
recebido represálias. Um engenheiro eletrônico que observou um disco
voador nos arredores da base e diz-se disposto a fazer uma declaração
num programa de tevê desistiu da tentativa assim que percebeu estar
sendo seguido por militares.
Muitas outras testemunhas dispostas a
vir a público foram ameaçadas de forma direta ou indireta. O ufólogo
Norio Hayakawa filmou a rápida aparição de um objeto que surgia próximo à
Área 51 – “definitivamente não convencional e em hipótese alguma um
avião” – mas quando tentou fazer declarações a respeito, foi intimidado
por agentes federais. Ainda assim, filmagens de UFOs nos arredores de
Las Vegas e ao norte, próximo a Dreamland, estão longe de serem
incomuns. A Revista UFO chegou a lançar, nos anos 80, um vídeo com mais
de 120 minutos de filmes de estranhos objetos voadores não identificados
registrados nestas condições.
Atualmente, o vídeo “Segredos que o
Governo Oculta” é o documentário mais completo já produzido sobre a Área
51. No vídeo há gravações que mostram objetos brilhantes se deslocando
pelo céu em velocidades surpreendentes, executando manobras impossíveis.
Um desses objetos se aproximou de uma equipe de reportagem da rede
norte-americana NBC e seus membros ficaram com queimaduras produzidas
por algum tipo de radioatividade desconhecida.
No filme ainda pode
ser vista a imagem de dois supostos discos voadores: um deles
parecendo-se com um reator voando a baixa altitude e, o outro, com uma
réplica mal feita de um cesto de lixo. Os objetos seriam máquinas aéreas
criadas e manipuladas dentro de programas que fogem à vigilância do
Congresso dos Estados Unidos, chamados de black programs ou black
operations.
“Existem pelo menos oito black programs voando pela Área
51”, afirma o escritor especializado em aeronáutica Jim Goodall. “Como o
caça Stealth, eles são projetos secretos do governo e realizam manobras
a impressionantes velocidades e condições, levando muitas pessoas a
acreditar que se trata de discos voadores”.
Apesar de todo o alvoroço
que foi criado em torno das imagens divulgadas pela TerraServer e as
milhares de histórias a respeito de Groom Lake, o Pentágono negou no mês
passado que existam projetos secretos ou mesmo discos voadores na área,
admitida em comunicado oficial apenas como “uma instalação militar como
qualquer outra”. É evidente que, se existem realmente extraterrestres
participando de programas militares secretos em Dreamland – ou em
qualquer outro lugar dos EUA –, o governo jamais admitiria… Perguntado
por repórteres se havia ou não naves ou qualquer outra coisa alienígena
no local, o porta-voz Ken Bacon chegou a insinuar um sorriso e afirmou
que tudo não passava de imaginação. Mas foi imediatamente desmentido por
um outro ex-funcionário da área, segundo o qual os oficiais saberiam
muito bem esconder o que quisessem dos olhos de curiosos.
Até mesmo o
presidente Bill Clinton, que já foi favorável à liberação de
informações sobre UFOs, declarou ao Congresso que vai continuar mantendo
em sigilo as atividades da força aérea na base secreta de Groom Lake,
por tempo indeterminado. Instalações Subterrâneas“A liberação de
informações sobre as atividades exercidas em Groom Lake seria
extremamente prejudicial à segurança nacional”, declarou Clinton. Mas
isso foi antes da TerraServer vir a público com as fotografias que
expõem a realidade existente atrás das montanhas do Deserto do Nevada,
entre as quais se aloja a maior e mais complexa unidade militar do
mundo.
Todos os anos o presidente Clinton assina um novo documento em
que dá continuidade ao sigilo sobre a Área 51. Isso só ajuda a fomentar
a curiosidade e a indignação popular. Ainda assim, mesmo que muitos
ufólogos acreditem que o governo norte-americano tenha acesso à
tecnologia extraterrestre, suas opiniões sobre o que ocorre em Dreamland
podem ser divergentes. O físico canadense Stanton Friedman,
correspondente de UFO no Canadá e um dos maiores especialistas no
assunto, garante que a área está sendo usada para o desenvolvimento de
uma grande variedade de veículos secretos, “como o U-2, o SR-71, o
próprio Stealth e provavelmente o Projeto Aurora”.
Friedman já esteve
no local durante o programa Larry King Live, em outubro de 1994, e
disse que “…muitas das instalações da Área 51 são subterrâneas e estão
dentro de montanhas. Por isso que os satélites espiões que passam sobre a
região nada detectam de significante”. Até este momento. Para Friedman,
por serem subterrâneas, as instalações militares de Dreamland estão bem
protegidas contra as armas nucleares inimigas, além da curiosidade dos
ufólogos.
Ele não acredita nas histórias de Bob Lazar: “Lazar mentiu
sobre seu passado e até sobre seu currículo profissional e escolar. Por
isso é difícil crer que esteja falando a verdade sobre qualquer coisa.
Ainda assim, acredito ser possível que veículos alienígenas estejam
sendo guardados no subsolo”. Já o ufólogo Kevin Randle, autor de The
Truth About the UFO Crash at Roswell, acha que não há grandes mistérios
na Área 51. “Penso que a Força Aérea esteja realmente fazendo seus
testes de aviões secretos, mas não há nada de extraterrestre nisso”.
Randle
também afirma que as novas imagens da TerraServer não trazem nada
inédito. “Não sei o porquê desse alvoroço todo”. Opiniões à parte, o
importante é que os ufólogos conseguiram depois de anos de insistência
provar a existência de uma base tão secreta, através das novas imagens
que surgiram na Internet de forma nunca esperada. É claro, não havia
expectativa em ver UFOs estacionados nas pistas de decolagem, ou fazendo
manobras sobre a torre de controle da Área 51. Mas as imagens mostram
que o governo norte-americano tem informações ultra-secretas que deseja
manter longe do alcance do público.Não seria de se surpreender se agora,
após o acontecido, Dreamland fosse aberta para alguma rede de televisão
norte-americana ou mesmo para o público.
Uma cronologia dos eventos
Veja a seguir uma cronologia que se inicia logo após a construção da Área 51:
1957
- a AEC (Comissão de Energia Atômica) distribui "informações
contextuais sobre testes nucleares de Nevada" à imprensa. O livreto
descreve uma pequena base no Lago Groom chamada Projeto Watertown. O
livreto afirma que a instalação faz parte de um projeto para estudos do
clima;
1961 - o espaço aéreo restrito se expande para cima, mas não
lateralmente. Ele mede 5 x 9 milhas náuticas em tamanho, mas estende-se
até o espaço e é designada R-4808. Um ano depois, o Departamento da
Força Aérea expande o espaço novamente, mas dessa vez o perímetro cresce
para 22 x 20 milhas náuticas. Isso forma a "Caixa de Groom," ou
simplesmente "A Caixa," como a área é conhecida hoje. Nenhum vôo, seja
ele comercial ou militar, é permitido no espaço restrito (exceto os vôos
de teste a partir da própria base);
1962 - o primeiro A-12 chega ao
Lago Groom. O primeiro vôo de teste ocorre dois meses após a chegada da
aeronave à base. Pilotos da CIA chegam à base quase um ano depois para
iniciar treinamento de vôo;
1967 - o primeiro Mig 21, uma aeronave
soviética, chega ao Lago Groom. Oficiais nomeiam o programa de teste da
aeronave Mig de "Have Donut" (Coma uma rosquinha). Alguns pilotos
começam a chamar o espaço aéreo restrito acima do Lago Groom de
"Quadrado Vermelho";
1977 - anos depois, o público toma conhecimento
do caça invisível, o primeiro protótipo F117 chega à Área 51. Ele é
chamado de "Have Blue". No mesmo ano, a United States Geological Survey
(Secretaria de Geologia dos Estados Unidos) tira uma foto aérea da base.
A foto aparece em inúmeras publicações e permanece disponível até 1994,
quando o governo a retira de circulação;
1982 - o primeiro vôo do
veículo conhecido como "Tacit Blue" ocorre no Lago Groom. Assim como o
F-117A, o Tacit Blue é um veículo invisível aos radares;
1984 - a
base solicita mais 360 mil Km² de terra para aumentar o tamanho do
espaço restrito ao redor da instalação. Mesmo antes da área ser
considerada oficialmente reservada, guardas desencorajavam o público a
entrar nela, suscitando preocupação e críticas dos habitantes locais e
de turistas. O pedido foi ratificado pelo Congresso três anos mais
tarde;
1988 - um satélite soviético fotografa a Área 51. A revista
"Popular Science" publica a fotografia, dando à maioria dos cidadãos dos
EUA a primeira chance de ver a base secreta. Nesse mesmo ano, Robert
Frost, um funcionário civil na Área 51, morre. Uma autópsia mostra que
seu corpo continha altos níveis de químicas perigosas como dioxina (em
inglês), tricloroetileno e dibenzofuran. Sua viúva, Helen, processou
vários oficiais do governo, alegando que seu marido morreu como
resultado da exposição a químicas perigosas;
1989 - Robert Lazar
aparece na televisão e alega ter trabalhado em tecnologia alienígena de
engenharia reversa em um local não muito distante do Lago Groom;
1995
- a Área 51 adquire dois locais freqüentados por turistas e locais
curiosos. Freedom Ridge e White Sides Peak. O Presidente Clinton assina
um decreto presidencial isentando a Área 51 de legislação e investigação
para preservar a segurança nacional;
1996 - Nevada nomeia a Rota
375, anteriormente conhecida como a rodovia mais deserta na América, de
Rodovia Extraterrestre. Céticos do mundo todo desdenham em uníssono;
1997 - a Área 51 perde o status de confidencial, apesar de todas as operações na instalação permanecerem secretas;
2007
- parece que equipes estão construindo um novo hangar, bem maior que o
hangar existente. Um site declara que o tamanho do hangar é 60,8 x 152
metros e sua altura é de 30,4 metros [Fonte: Rense.com - em inglês].
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