O número de pessoas com depressão cresce a cada ano. É preciso derrubar
preconceitos e buscar ajuda especializada. Nas próximas duas décadas, a
depressão deverá se tornar a doença mais comum no mundo, superando
problemas de saúde como o câncer.
Pode ser resultado de um trauma ou uma disfunção cerebral: as causas
variam. “Fatores biológicos, psicológicos e ambientais tem um importante
peso nos casos depressivos. Do ponto de vista psicológico, a depressão
está relacionada a experiências de perdas significativas, como morte de
um ente querido, doenças graves ou crônicas, perda de emprego ou local
de moradia, ou ainda algo puramente simbólico e importante para aquela
pessoa que não possa ser alcançado ou tenha sido perdido”, lista a
psicóloga Marcella Mantovani Pazini, especialista em psicopatologia e
saúde pública.
Ajuda sempre necessária
Apesar de atingir um grande número de
pessoas, os preconceitos em torno do problema ainda são muitos.
Diferente de uma tristeza passageira, a depressão não consegue ser
curada com medidas simples como um passeio com os amigos, como muita
gente próxima do paciente recomenda. “Existem várias situações em que
nos sentimos tristes. A tristeza é um sentimento profundo e intenso,
porém, todos nós possuímos defesas contra esse sentimento, que costuma
ser passageiro. Já na depressão, o sentimento de tristeza permanece por
pelo menos duas a três semanas e pode prejudicar diversos setores da
vida do paciente”, explica Marcella.
A depressão é muitas vezes acompanhada por distúrbios do sono, fadiga, ansiedade, alterações de humor, falhas prolongadas de concentração, dor, apatia, diminuição da libido e pensamentos suicidas. Como esses sintomas podem ser atribuídos a outras doenças ou condições e é sério, é sempre importante consultar um médico para um diagnóstico.
Dieta:
A má nutrição é uma das maiores causas de depressão, e uma das soluções mais fáceis e
mais esquecidas. A depressão não pode ser gerida ao longo prazo, sem
abordar a dieta. Má alimentação é frequentemente associada à depressão,
pois os aditivos alimentares, produtos químicos, álcool, açúcar e
substitutos do açúcar pode ter sérios efeitos negativos sobre a nossa
saúde física e mental. Comer uma dieta saudável (e não uma dieta baixa
em carboidratos, neste caso) ajuda a equilibrar os níveis de hormônio
corporal, incluindo importantes hormônios do cérebro que nos ajudam a se
sentir bem. Por exemplo, os hidratos de carbono complexos a partir de
vegetais, legumes e grãos integrais ajudam a produção de serotonina no
cérebro e uma "sensação boa" este neurotransmissor é necessário para
prevenir e tratar a depressão.
Uso de ervas:
Apesar de um estudo bem divulgado que demonstraram a ineficácia da erva
de São João contra a depressão severa, muitas pesquisas mostram que ela é
eficaz contra depressão leve e moderada, e isso também ajuda a elevar
os níveis de serotonina no cérebro. São recomenda-se
900-1200 mg por dia. No entanto, evite tomar a erva de São João, se
você estiver tomando antidepressivos farmacêuticos, e não tomá-lo antes
de duas a três horas de exposição à luz solar.
Impulsionar o oxigênio no cérebro:
A erva gingko biloba ajuda a trazer mais oxigênio para o cérebro através
da corrente sanguínea. Seu cérebro precisa de oxigênio para funcionar
corretamente. Uma dose benéfica para a depressão é de 60 mg três vezes ao dia.
Balanceamento de hormônios:
A suplementação com 2 a 4 gramas de vitamina D por dia pode ajudar com a depressão, porque ajuda o corpo a produzir serotonina.
Tomar sol:
Nós todos sabemos que a obtenção de quantidades moderadas de sol ajuda a melhorar o humor. Não é diferente com a depressão.
Exercício:
Pessoas que sofrem de depressão devem também complementar suas rotinas
diárias através do ar mais fresco e atividade física. Exercício é um
anti-depressivo natural e engajar-se em um exercício cardiovascular
regular, como caminhada rápida ou corrida é bom para o corpo e a mente.
Hidratação:
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