Você já viu alguma pessoa autodenominada paranormal entortar garfos ou objetos de metal só com, o que eles dizem ser, o poder da mente?
O ilusionismo é de fato surpreendente. Para nós, reles mortais, entortar um metal com as mãos pode ser tarefa impossível, que dirá com o poder da mente, mas existe um tipo de metal que você não só consegue entortá-lo facilmente, como ele acaba derretendo em contato com a sua mão.
O Gálio é um metal que possui algumas propriedades muito interessantes. Ele é um metal mole que entra em ponto de fusão na temperatura de 29,76 °C. Dessa forma, se você o mantém na palma da mão por algum tempo, o material antes sólido, torna-se líquido.
O metal foi descoberto em 1875 por Lecoq de Boisbaudran ao examinar uma amostra de esfalerita. Quando está em sua forma essencialmente metálica, o Gálio é utilizado para a confecção de espelhos, ligas metálicas de baixa fusão e termômetros.
O Gálio também “ataca” outros metais como alumínio. O material infiltra a estrutura do alumínio, comprometendo-o.
Não é possível encontrar o Gálio em sua forma livre na natureza. Ele é extraído a partir de minerais como bauxita, germanita, esfalerita, carvão e diáspora.
Além de poder ser usado na confecção de ligas metálicas, o Gálio é usado na medicina nuclear como ‘escâner de gálio’, que auxilia no diagnóstico de doenças inflamatórias ou infecciosas, tumores e abcessos.
O Gálio, na forma de citrato de gálio, pode ser injetado na corrente sanguínea através de uma veia do braço. A eliminação do citrato pelo organismo é feito através da urina e fezes.
Aparentemente inofensivo, e até então considerado atóxico, no entanto, alguns especialistas alertam que um contato prolongado pode causar doenças de pele, como dermatite. Em animais, por exemplo, foi constatada toxicidade renal quando injetado em grande quantidade.
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